Provavelmente você já ouviu falar nesta nova invenção e se pergunta como isso é possível ou então para o que serve. Por isso, resolvi apresentar um pouco mais dessa nova forma de "fabricar objetos" e apresentar suas possibilidades de uso.
O funcionamento é muito simples e pode ser comparado a um "fatiador de frios", pois é basicamente o corte de camadas bidimensionais (2D) bem finas e empilhadas que se unem, formando o objeto desejado.
O mecanismo da impressora é relativamente simples. O injetor de material aquece e puxa uma espécie de filamento plástico que fica enrolado em uma bobina, como se fosse um rolo de barbante. Conforme o mecanismo derrete o material, ele o injeta em uma base, movimentando-se para criar camadas por cima de camadas até o objeto ficar pronto. Esse processo pode levar de poucos minutos até algumas horas; o que vai determinar esse tempo é a complexidade do modelo impresso e, é claro, a qualidade da impressora.
Este modelo por camadas é o mais comum, porém existem impressoras 3D a laser e de fotossolidificação, ambas com processos bem parecidos.
O que é possível fazer?
A versatilidade desta tecnologia é muito ampla e a evolução está apenas começando. Aplicações de todos os tipos estão sendo testadas e o resultado está sendo satisfatório, pois os objetos apresentam custos mais baixos e produção mais rápida.
Veja abaixo algumas áreas de aplicações da impressão tridimensional.
Medicina:
A partir dessa peça de nylon, Dawood pôde assim recriar uma estrutura em titânio para recompor o osso da área afetada e, em seguida, desenhar a prótese de silicone que imita a pele humana para cobrir a superfície do rosto de Moger.
Indústria Automotiva:
Moda:
Indústria Bélica:
"Liberator" é uma pistola criada por Cody Wilson, produzida por uma impressora 3D. Contém 16 peças e possui uma parte extra com 170 gramas de aço (não produzida na impressora 3D). |
O preço das impressoras 3D nacionais giram em torno de R$ 5.500. Com o preço caindo a cada ano, é possível que dentro de algum tempo elas se tornem itens domésticos.
Embora ainda longe de se popularizar, já há quem pense em um aperfeiçoamento dessa tecnologia. O professor do MIT Skylar Tibbits apresentou, no início de 2013, uma palestra no TED (conferência internacional de tecnologia, entretenimento e design) sobre o que ele chama de "impressão 4D".
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