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1 de junho de 2013

O lado "polêmico" da publicidade

Hoje em dia as grandes empresas gastam milhões em publicidade, sempre tentando se aproximar mais do seu público alvo para que no vasto oceano de opções que nos são apresentados, o consumidor sempre escolha a "marca certa".

Ainda assim, não é nada raro ler algum artigo sobre uma peça publicitária com algum conteúdo polêmico. Muitas delas chegam até a ser julgadas pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Para se ter uma noção, segundo o site oficial do conselho publicitário nacional, só em 2013 até o mês de Abril, houveram 99 casos de propagandas (entre anúncios impressos, conteúdos de internet e anúncios de televisão) que chegaram a ser julgados.

Alguns casos são denunciados por consumidores, enquanto outros são denunciados por algum órgão público. Apresentaremos aqui alguns casos de publicidades julgadas pelo CONAR em 2013:

Devassa: "Tenha sua primeira vez com uma Devassa"




Em março a CONAR recebeu 15 reclamações contra a campanha publicitária da marca de cerveja, alegando que o discurso do anúncio é desrespeitoso em relação a mulher e ao homem e que o mesmo estimula o comportamento sexual irresponsável. A decisão do órgão, entretanto, foi de arquivamento do caso, alegando que a publicidade não estimula o consumo precoce de álcool.


Skol: "Peixe"




Também em março, a CONAR julgou o anúncio de TV da Skol onde um homem urina em um lago. Segundo o denunciante, o ato encenado na publicidade dava um mal exemplo a sociedade. O orgão entretanto, resolveu arquivar o caso, alegando que o "ato foi devidamente punido" (ao urinar no lago, o mesmo homem recebe uma "punição" de um peixe).


Suvinil: "Nova Suvinil Antibactéria"




Em abril, a CONAR recebeu uma reclamação contra a empresa BASF, responsável pelos produtos Suvinil. Segundo a denunciante (empresa concorrente AkzoNobel), o anúncio apresenta discurso falso quando diz que o produto veiculado possui aprovação da ANVISA. Como o orgão de vigilância sanitária não produz selos para o segmento de tintas, o CONAR decidiu que o anúncio deveria ser alterado.

Um comentário:

Ruan Miller disse...

Achei chato quererem censurar algumas publicidades tão bacanas como a da Devassa a ideia e bem legal, só acho que deveria ser qualificada para horários específicos, afinal sexo e drogas já são um tabu que até a novela das oito já quebrou. HAHA