O que uma cidade, um país e seu povo têm de mais valioso se não sua cultura? A cultura é o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. Todos os dias, as pessoas são bombardeadas com elementos culturais que as cercam – o que vestem, o que e como comem, o que ouvem, o que falam e o que fazem.
Mesmo com a globalização, cada região e país ainda preserva seus traços culturais únicos. Pensando nisso, as multinacionais procuram cada vez mais serem, de fato, “multi nacionais”. Tentam se adaptar às culturais locais, para que possam criar um novo espaço comercial, mesmo em lugares improváveis para aquele tipo de produto ou serviço. Isso se torna um desafio, na medida em que é necessário inovar, mas sem perder a autenticidade e consistência da marca.
Por exemplo, como faria a Starbucks para inserir seus produtos na China, país onde o chá verde é a preferência nacional? Partindo desse princípio, a empresa inseriu no seu cardápio produtos a base de chá verde, além de doces tradicionais chineses. Tudo isso sem deixar de incentivar que o povo consumisse o café tradicional.
Além disso, a Starbucks percebeu que deve se integrar à paisagem local e contratou até mesmo uma equipe de design para remodelar suas instalações. Enquanto nos Estados Unidos as lojas de pequeno porte dão certo – já que muita gente entra correndo a caminho do trabalho -, na China o consumidor quer espaço e sofás confortáveis para relaxar durante a tarde.
Esse é só um exemplo de marcas que se modificam de acordo com a região em que atuam. É possível encontrar diversos outros exemplos, como o McDonald´s japonês, que vende hambúrguer de camarão, ou até mesmo o indiano, que não vende carne bovina.
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